Cientistas descobriram que Plutão tem dunas, que se formaram a partir de grãos de metano congelado libertados na sua atmosfera pouco densa, publicou esta quinta-feira a revista Science.
Para chegar a esta descoberta, uma equipa internacional de geógrafos, físicos e cientistas planetários analisou em detalhe imagens da superfície do planeta-anão captadas em Julho de 2015 pela sonda norte-americana New Horizons.
As imagens revelam que há uma série de dunas ao longo de uma área com menos de 75 quilómetros de diâmetro, entre o glaciar de azoto sólido chamado Sputnik e uma cadeia montanhosa, segundo um comunicado da Universidade de Plymouth, no Reino Unido, uma das instituições que participaram na investigação.
Os cientistas sugerem que as dunas ter-se-ão formado nos últimos 500 mil anos e até mais recentemente devido à sua morfologia.
A descoberta surpreendeu-os, uma vez que as dunas aparecerem num planeta com tão pouca atmosfera e onde a temperatura à superfície ronda os -230ºC.
Já se sabia que Plutão tem montanhas pontuadas por pedaços de metano gelado, com camadas de azoto sólido à superfície.
Agora, o novo estudo admite que a sublimação (que converte o azoto sólido directamente em gás) resultou na libertação de grãos de metano (do tamanho de grãos de areia) que foram transportados pelos ventos moderados do planeta (com velocidades entre 30 e 40 quilómetros por hora) para a borda do glaciar Sputnik e da cordilheira montanhosa. (RM /TSF)
De acordo com uma investigação feita a 82 ‘stands’ de carros na Dinamarca, Noruega, Suécia, Islândia e Finlândia, os vendedores de automóveis estão a tentar desmotivar os clientes interessados em carros eléctricos a comprarem um veículo deste tipo.
“Não compre este carro eléctrico, vai arruiná-lo financeiramente”, terá dito um vendedor aos investigadores de acordo com o Digital Trends. Na verdade, os investigadores constataram que em dois terços das suas visitas foram desencorajados a optar por um carro eléctrico em prol de um com motor de combustão. Em outros três quartos das visitas, os investigadores não foram informados que o stand também vendia carros eléctricos.
“Basicamente descobrimos que, contrariamente à sabedoria convencional, que a maioria dos stands de carros não querem vender carros eléctricos, e isto mesmo que custem mais que os veículos comuns. Isto cria uma barreira-chave na adopção [de carros eléctricos] que ainda não foi combatida, e muito menos explorada”, apontou um dos responsáveis pelo estudo, Benjamin Sovacool.(RM /NMinuto)