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  • Está em construção aquele que será o telescópio mais poderoso do mundo

    É esperado que o Giant Magellan Telescope fique pronto em 2024.
    Começou a construção daquele que será o telescópio mais poderoso do mundo. De nome Giant Magellan Telescope (GMT), o telescópio será capaz de captar fotografias 10 vezes mais definidas que as do Telescópio Espacial Hubble da NASA.
    O GMT está a ser construído no deserto de Atacama, no Chile, e custará cerca de mil milhões de dólares, conta o Business Insider. Quando for completado, o GMT será usado pelos investigadores para estudar a evolução do Universo e para procurar sinais de vida alienígena.
    Nota o Science Alert que o GMT terá uma missão semelhante à da Kepler, missão espacial da NASA que desde 2009 tem descoberto milhares de novos planetas, sendo que 50 deles são altamente promissores no que diz respeito à possibilidade de albergarem vida.(RM /NMinuto)

  • China apresenta veículo com o qual vai explorar o lado oculto da Lua

    A agência espacial chinesa revelou imagens do veículo de exploração com que espera chegar ao lado oculto da Lua, no final deste ano, no que seria um feito inédito, informou a imprensa oficial.

    O veículo, que ainda não foi baptizado, viajará em Dezembro a bordo da nave não tripulada Chang E 4, e deverá alunar na bacia Aitken, e a partir dali percorrer o lado não visível da Lua.
    O veículo é semelhante ao Yutu, o primeiro explorador lunar chinês, lançado em 2013, e que continua a percorrer o lado visível da Lua.
    Em conferência de imprensa, Wu Weiren, chefe do programa chinês de exploração lunar, explicou que o novo veículo se distingue do Yutu pela sua maior adaptabilidade a terrenos difíceis.
    E destacou que, com 140 quilos, é o “mais leve” de sempre.
    De forma rectangular, o explorador contará com seis rodas, dois painéis solares, um radar e várias câmaras, visando explorar o lado oculto da Lua.
    Ao mesmo tempo que gira em torno da Terra, a Lua gira também em torno do seu eixo, por isso vê-se sempre a mesma metade do astro.
    Os programas espaciais da antiga União Soviética e dos Estados Unidos conseguiram, há mais de 50 anos, fotografar a cara oculta da Lua, mas nunca conseguiram aterrar ali com êxito. (RM /NMinuto)

  • Planeta em risco de atingir efeito de estufa “irreversível”, diz estudo

    Haverá sítios na Terra que se tornarão inabitáveis.
    O planeta corre o risco de enfrentar um “efeito de estufa irreversível”, com as temperaturas médias globais a serem de 4 a 5 graus Celsius mais altas do que o habitual.
    A conclusão é de um estudo publicado pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences e que foi divulgado esta segunda-feira, numa altura em que as temperaturas na Europa chegaram aos 40ºC.
    Os cientistas defendem que o ponto de inflexão, a partir do qual os danos serão irreversíveis, será quando o aquecimento da Terra atingir 2 graus acima dos níveis pré-industriais.
    O planeta já aqueceu um grau em relação a essa altura e continua a aquecer à velocidade de 0,17 graus por década, concluíram os cientistas do Stockholm Resilience Centre, da Universidade de Copenhaga, da Universidade Nacional da Austrália e do Instituto do Clima de Potsdam.
    A verificar-se esta situação haverá sítios no mundo que deixarão de ser habitáveis.(RM /NMinuto)

  • A NASA acredita que 2019 será um ano especial para a SpaceX

    A agência espacial norte-americana quer deixar de depender da Rússia para levar astronautas americanos ao Espaço.

    A NASA anunciou que a aeronave Crew Dragon da SpaceX estará pronta para um teste sem tripulação em Novembro de 2018 e um derradeiro teste com astronautas em Abril de 2019.

    Como conta o Science Alert, a capacidade de a SpaceX conseguir fazer descolagens de foguetões tripulados coloca um fim à dependência da NASA em relação à Rússia em levar astronautas americanos à Estação Espacial Internacional.

    Tendo em conta que o contrato de colaboração da NASA com a Rússia termina em Novembro de 2019, a agência norte-americana fez saber que pode contar com a SpaceX para levar a cabo as suas iniciativas espaciais. (RM /NMinuto)

  • Introdução de novas dinâmicas no processo de desenvolvimento de sistemas de eGOV

    Técnicos do INAGE foram capacitados com nova ferramenta de produção de aplicações Web, isto é, que correm através da Internet, denominada IGRPweb (Integrated Government Resource Planning) desenvolvido em Cabo Verde, que permite a rápida criação e integração de sistemas para a provisão de serviços públicos digitais.

    A capacitação que decorreu de 04 a 29 de Junho, no Centro de Informática da UEM, em Maputo, vai trazer maior dinâmica, rapidez, espírito de equipa, entre outras vantagens nos processos de produção de sistemas de Governo Electrónico envolvendo múltiplas instituições.

    A formação, para além do INAGE contou com técnico de outras Instituições como o MIC, CEDSIF e MJCR.

  • Capacitação em certificação digital impõe nova dinâmica nos processos do Estado

    Técnicos de TIC do INAGE são capacitados em matérias de Certificação Digital. A formação, que teve a duração de duas semanas, esteve enquadrada no âmbito do lançamento em breve na Função Pública, do projecto-piloto sobre a implementação do Sistema de Certificação Electrónica do Estado, através do qual serão emitidas assinaturas e certificados digitais para conferir maior segurança no acesso aos serviços do Governo Electrónico.

    Coordenada pelo INTIC, contou com a presença de funcionários de outras instituições ligadas às TIC como o INTIC, Banco de Moçambique e CEDSIF.

    A capacitação teve como pano de fundo a adoção de mecanismos de segurança capazes de garantir a autenticidade, a confidencialidade e a integridade às informações trocadas através de meios e ferramentas electrónicas.

    De acordo com os participantes, este evento vem aclarar os benefícios que a certificação digital traz aos cidadãos e para as instituições que a adoptarem. Com este sistema, será possível utilizar a Internet como meio de comunicação preferencial para a disponibilização de diversos serviços com uma maior agilidade, facilidade de acesso e a redução de custos.

    A introdução do sistema de certificação electrónica no país irá contribuir para o aumento do nível de segurança nas transações electrónicas entre a Administração Pública, os cidadãos e as empresas, bem como reduzir a fraude e a evasão fiscal.

  • O seu e-mail não é privado. Google permite acesso de terceiros ao Gmail

    A descoberta pode lançar a tecnológica de Mountain View numa nova polémica. Caso voltou a iniciar o debate sobre a legibilidade dos termos e condições de serviços digitais.

    A Google pode estar perante uma das suas maiores polémicas dos últimos anos depois de ser descoberto que a empresa permite que ‘developers’ de aplicações acedam às mensagens de e-mail trocadas através do Gmail.
    A prática começou por ser denunciada por uma empresa ao The Wall Street Journal, que apontou para as permissões que a Google pede quando o utilizador decide conectar o Gmail a serviços externos. Entre essas permissões encontram-se a capacidade de “ler, enviar, apagar e gerir o e-mail”. Em reacção, a Google confirmou o acesso de terceiros a contas de Gmail e defendeu-se argumentado que não vai conta os termos e condições do serviço.
    O caso suscitou uma nova discussão em torno da legibilidade dos termos e condições de serviços oferecidos pelas grandes tecnológicas, com especialistas a defenderem que as empresas do ramo deveriam simplificar as suas políticas para que fossem mais claras.
    “Não deve haver surpresas para os utilizadores do Google: funcionalidades escondidas, serviços ou acções que sejam inconsistentes com propósito promovido”, defende o professor Alan Woodward da Universidade do Surrey em conversa com a BBC.
    “Podes passar semanas da tua vida a ler termos e condições. Pode muito ser estar lá mencionado, mas um ser humano numa empresa exterior ser capaz de ler os teus e-mails não é algo que pensasses ser razoável”, nota ainda Woodward.(RM /NMinuto)

  • Nave espacial japonesa vai estudar o nascimento do sistema solar

    A nave espacial japonesa Hayabusa2 chegou, esta quarta-feira, às proximidades de um asteroide, depois de uma viagem de 3,2 mil milhões de quilómetros, para recolher informações sobre o nascimento do sistema solar e a origem da vida.

    Após mais de três anos em viagem, a nave Hayabusa2 estabilizou-se às 09:35 locais , a 20 quilómetros do asteróide Ryugu, localizado a cerca de 280 milhões de quilómetros da Terra, anunciou a agência espacial japonesa (JAXA).

    À semelhança da primeira missão Hayabusa, realizada no asteróide Itokawa, o objectivo é analisar a poeira do corpo celeste rochoso – que apresenta carbono e água – e tentar compreender que materiais orgânicos estavam presentes na origem do sistema solar.
    De acordo com a agência nipónica, esta análise servirá “para melhor compreender a formação do sistema solar e o surgimento da vida na Terra”.
    O regresso desta nave espacial à Terra está previsto para 2020.
    Hayabusa2 deixará no Ryugu um robô denominado Minerva2 e um analisador autónomo denominado Mascot, concebido pelo centro francês de estudos espaciais (CNES) e o seu homólogo alemão (DLR). (RM/NMinuto)

  • Bruxelas propõe 16 mil milhões para programa espacial da UE

    A Comissão Europeia propôs, esta quarta-feira, consagrar 16 mil milhões de euros do orçamento comunitário pós-2020 ao programa espacial da União Europeia, a fim de reforçar a liderança da Europa no espaço.

    O novo programa espacial da UE, apresentado esta quarta-feira, pretende reforçar o investimento nas actividades espaciais, tendo em vista a adaptação às novas necessidades e tecnologias e, simultaneamente, incrementar a autonomia da Europa no acesso ao espaço.

    De acordo com a proposta do executivo comunitário, inscrita no Quadro Financeiro Plurianual da UE para o período 2021-2027, o novo programa irá melhorar o acesso das empresas espaciais em fase de arranque ao financiamento de risco, e permitir à UE explorar, paralelamente, a possibilidade de criar um fundo especial de capital de investimento através do programa InvestEU.

    O novo programa espacial propõe-se também a criar parcerias para a inovação a fim de desenvolver e adquirir produtos e serviços inovadores, facilitar o acesso de empresas em fase de arranque a instalações de ensaio e de processamento, e promover a certificação e a normalização.

    O programa será executado em conjunto com o programa Horizonte Europa, garantindo a colaboração no plano das acções de investigação e inovação relacionadas com o espaço.

    A Comissão Europeia irá ainda agregar a procura de serviços de lançamento, disponibilizando investimento e incentivando a utilização de tecnologias inovadoras, tais como os lançadores reutilizáveis, e contribuir para a adaptação das infra-estruturas terrestres necessárias.

    O executivo comunitário pretende canalizar 9,7 mil milhões de euros para Galileo e EGNOS, os sistemas mundiais e regionais de navegação por satélite, 5,8 mil milhões para Copernicus, o programa da UE de observação da Terra, e 500 milhões de euros para desenvolver novas componentes de segurança.

    “O nosso roteiro é claro: manter e modernizar a infra-estrutura existente para o Galileo e o Copernicus, aumentar a utilização dos dados espaciais, promover um ‘NewSpace’ europeu de empresas inovadoras em fase de arranque e aumentar a segurança dos cidadãos europeus. Apresentamos hoje a nossa ambição e visão materializadas num programa concreto, de modo que a Europa possa continuar a ser um líder mundial no sector espacial e esteja mais bem equipada para reagir às profundas mudanças no sector espacial”, disse a comissária responsável pelo Mercado Interno, Indústria, Empreendedorismo e PME, Elzbieta Bienkowska. (RM-NM)

  • Função Pública: Avanços no Sistema de Certificação Electrónica do Estado

    O Governo vai lançar, em breve, um projecto-piloto de assinatura digital de documentos electrónicos e informações, na Função Pública.

    A acção está inserida no projecto de implementação do Sistema de Certificação Electrónica do Estado, em curso desde o ano passado.

    O sistema visa aumentar o nível de segurança nas transacções electrónicas, entre a Administração Pública, os cidadãos e as empresas, bem como reduzir a fraude e a evasão fiscal.

    A informação foi avançada, esta quinta-feira, em Maputo pelo Director Nacional das Tecnologias de Informação e Comunicação, Constantino Sotomane, na abertura do seminário de consulta pública sobre Sistema de Certificação Electrónica do Estado. ( RM)