O país deve integrar a transformação digital em todos os aspectos ligados à governação, o que exigirá mudanças estruturais, sob ponto de vista institucional, organizacional e corporativo.
A ideia foi defendida na Quinta-feira, em Maputo, pelo Director Geral Adjunto do Instituto Nacional de Governo Electrónico, Sérgio Mapsanganhe, um dos oradores das primeiras jornadas científicas da Universidade Joaquim Chissano.
Segundo Mapsanganhe, Moçambique ainda não se apropriou da transformação Digital, quer sob ponto de vista conceptual, quer de implementação. Apontou como alguns dos pilares, nos quais deve-se investir, o potencial das pessoas, cultura digital, incorporação de novas tecnologias e inovação.
Segundo o orador, que falava sobre a transformação digital para o desenvolvimento, este processo não se circunscreve apenas à governação ou a Administração Pública, mas também a empresas para que sejam mais competitivas.
Referiu haver necessidade de se aproveitar melhor as tecnologias emergentes e sua rápida expansão nas actividades humanas, dando como exemplo o uso da Inteligência Artificial (AI) e a Internet das coisas (IoT).
O interlocutor destacou como um dos marcos de desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação no país, a aprovação da Política de Informática em 2000 e a estratégia da sua implementação em 2002, bem como a criação da Unidade Técnica de Implementação das Tecnologias de Informação e Comunicação para conduzir a implementação desta política.